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Entrevista com um profissional de COMEX

 

Entrevista Grupo 5

Componentes do Grupo: Guilherme Vansin, Marco Antonio, Pamela Fiamoncini, Vanessa Felicio, Wanderlei Ceratti

Nome do entrevistado: Paulo Roberto de Sena dos Santos

Empresa onde trabalha: APM Terminals Itajaí S.A

Tempo de serviço: 2 anos e 3 meses

 

Questões

 

  • Como você chegou à conclusão que gostaria de atuar na área do comércio exterior?

R: Trabalhava na área de Hotelaria antes da maioridade e sempre gostei de atender clientes, pagamentos, documentação principalmente com estrangeiros.

 

 

  • Quais outros cursos e áreas já pensou em atuar antes de estar trabalhando com o que se encontra hoje?

R: Engenharia Mecânica

 

  • Qual a principal atuação do profissional com formação em comercio exterior no mercado de trabalho?

R: Grande parte dos formandos trabalha em áreas documentais, principalmente importação – setor este que demanda mais funcionários devido a morosidade e especificidade da Aduana brasileira em burocratizar os processos.

 

  • Qual a principal dificuldade que você enfrenta na realização de suas atividades?

R: Incapacitação de colegas de trabalho de outros setores ou do mesmo.

 

  • Conte alguma experiência que você tentou realizar na empresa e não deu certo ou algo que tentou implantar.

R: Difícil citar 01 em específico uma vez que recebemos “não” quase todas as semanas. A grande dependência das áreas de Tecnologia da Informação muitas vezes barram projetos ou implementações devido aos altos custos para desenvolvimento devido a esta área também estar em alta.

 

  • Qual sua expectativa futura dentro da área que você atua?

R: O comércio exterior brasileiro ainda está engatinhando, estamos entre os 10 maiores PIB do mundo porém nossa participação no mercado exterior é mínima, assim como nosso desenvolvimento logístico, a área está bem promissora para quem realmente se dedicar.

 

  • O que você pode nos dizer sobre o mercado de comercio exterior quando grandes crises econômicas dominam o mercado?

R: Crises econômicas sempre vão acontecer seja no Brasil ou em outros países, como trabalhamos com um mercado internacional totalmente interdependente os profissionais de comércio exterior sentem dia-a-dia os efeitos da crise em qualquer lugar no mundo, portanto o segredo é dedicação e buscar se especializar na área de atuação para estar um passo a frente de seus possíveis concorrentes em vagas de aplicação.

 

  • Como você vê o mercado de trabalho para o estudante de comercio exterior?

R: O trabalho realmente é puxado, você muitas vezes é julgado e culpado pelos clientes por um erro que aconteceu na cadeia logística, principalmente se você for um dos pontos finais dela, porém como o comércio exterior brasileiro tem muito a crescer é uma área muito promissora... “Por trás de cada pessoa bem sucedida há vários anos de falhas e aprendizado.”

 

  • Você recomendaria a carreira de comércio exterior a alguém? Por que?

R: Recomendaria para pessoas que tem o perfil de atuação necessário, o retorno financeiro é bom e o trabalho satisfatório.

 

  • Em algum momento você se sentiu desestimulado a ponto de querer mudar de área?

R: Não.

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