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Nova Zelândia quer ampliar parceria comercial com o Brasil


A Nova Zelândia tem uma população de 4,6 milhões de pessoas, gande parte trabalhando no setor agropecuário


Representante para Assuntos de Comércio em Agricultura da Nova Zelândia, Mike Petersen visitou hoje (12) a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) como parte dos contatos iniciados segunda-feira (10), de modo a intensificar parcerias comerciais entre os dois países.

Embaixadora da Nova Zelândia, Caroline Biekey destacou que seu país e o Brasil são nações agrícolas e com muitas coisas em comum.

"Para isso, as negociações internacionais são extremamente importantes, principalmente quando se tem uma instituição para representar os agricultores. Por isso, a colaboração da embaixada com a CNA será sempre contnua”, afirmou.


Durante o encontro, foi discutido o potencial de parcerias de produtos lácteos, carne, vinho, horticultura e lã.


Na oportunidade, Mike Petersen formalizou convite para que a ministra Kátia Abreu visite a Nova Zelândia ainda este ano, a fim de dar continuidade à cooperação entre os dois países.


Superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi informou que, apesar de potência agrícola, o Brasil precisa aprender com o êxito da Nova Zelândia no pragmatismo e eficiência dos processos produtivos.


Segundo ele, a agropecuária brasileira precisa de mais pesquisa e maior integração com a agroindústria, fatores determinantes para a competitividade.


Mais de 70% dos US$ 12,5 bilhões de exportações são resultado da venda de laticínios, lã, madeira, carnes e peles para Estados Unidos, China, Austrália, Japão e países da União Europeia.


A nação é exemplo de desenvolvimento agropecuário de sucesso sem praticamente nenhum subsídio do governo.


A única ajuda oficial é dirigida a pesquisas. O produtor rural tem apoio do governo com assessoramento na produção, consultorias, ajuda médico-veterinária, informações sobre fertilizantes e utilização de softwares.

“Há consenso que a retirada dos subsídios foi totalmente positiva para o setor, gerando uma agroindústria mais dinâmica, direcionada e sustentável”, disse Mike Petersen.


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