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'A gente não vai ter crescimento no Brasil só com Band-Aid', diz Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou nesta quarta-feira (24), após participação no II Fórum Nacional de Direito e Infraestrutura no Conselho Federal da OAB, em Brasília, que é preciso atacar problemas estruturais da economia brasileira - como o déficit em infraestrutura, além de assuntos fiscais, de natureza regulatória e as reformas do PIS/Cofins e do ICMS estadual - para se ter um crescimento sustentável.

"A gente não vai ter crescimento no Brasil só com Band-Aid. Você tem de realmente enfrentar as coisas estruturais. Isso é trabalho. Envolve uma parceria com a sociedade. Acho que é assim que a gente enfrenta os desafios e todas as coisas que a gente está vendo acontecer no Brasil para a gente ter um Brasil melhor e a gente ter um crescimento econômico que permita manutenção e ampliação do emprego e da renda", declarou ele.

Segundo o ministro da Fazenda, o déficit em infraesutrutura da economia brasileira é conhecido. "É um gargalo. Para tornar projetos mais lucrativos e sustentáveis, o governo vem tomando medidas. O lucro é importante para atrair setor privado. As barreiras à entrada de investidores menores e estrangeiros têm sido removidas. As taxas de retorno têm sido alinhadas com a realidade dos riscos e as alternativas de investimentos, de modo que as novas concessões estejam concentradas em projetos que tenham viabilidade financeira", declarou ele.

Vetor ao crescimento Na avaliação de Joaquim Levy, o investimento em infraestrutura no Brasil será um dos principais vetores ao crescimento da economia brasileira.

"Resolver isso é questão de urgência. No crescimento de 2016, parte será dado pelo que já aconteceu, como realinhamento de câmbio [alta do dólar], [com impacto] no turismo, na substituição de importações na indústria. Mas a infraesturura será muito importante, pois cria demanda no curto prazo e, no médio prazo, amplia a oferta e nos torna mais fortes e eficientes", acrescentou o ministro.

Fonte: Alexandro MartelloDo G1, em Brasília


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